Hoje garotas eu fui para a casa da nossa amiga Isadora: pense numa garota que adora textos, vídeos, poemas e tudo relacionado a amor, paixão, relacionamentos. Lá ela me mostrou um vídeo: Crônicas Digitais: Mulheres, da Fernanda Mello. No vídeo ela fala de um assunto que eu e Isa vínhamos discutindo há tempos, a solidariedade masculina: a odiada e a invejada! (Como às vezes eu queria que nós mulheres tivéssemos isso) O que ela fala é muito interessante, então decidi vir aqui compartilhar com vocês, nossas leitoras, afinal vamos tentar um pouco de SOLIDARIEDADE FEMININA (eu sei, falei que a próxima postagem seria com os looks da Cristal de Malhação, mas falar sobre isso era urgente ;] ). Confiram:
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Crônicas digitais: Mulheres
Eu acho que ser mulher é a coisa mais bacana que existe. Nós somos
complexas. Levemente malucas. Fofas. Temos obsessões por coisas que só
nós entendemos. Morremos de frio quando a temperatura desce míseros
graus. E viramos onça, quando preciso.
Somos, na verdade, seres completamente hormonais e emocionais. Nós
inventamos a doçura (sabia?). E gostamos de criar (e recriar) por
natureza.
É. Eu tenho ORGULHO de ser mulher. E gosto de dizer que JAMAIS queimaria
meus sutiãs. Mas existem coisas que me fazem realmente ter inveja dos
homens. ACREDITAM?
Primeiro, a facilidade deles em usar qualquer banheiro. Depois, o modo
como eles ficam mais charmosos com o passar dos anos. E, por último (e
não menos importante), a tal SOLIDARIEDADE MASCULINA. É. É bem aí que eu
quero chegar. Parece haver um código de conduta entre os rapazes. Um
acordo de auto-preservação. Uma espécie de pacto incondicional, que
nasce com os homens junto com o “dito-cujo” e onde nenhum Clube da
Luluzinha entra. Bom, pelo menos, não dessa forma.
Ah, como eu admiro os homens por isso! Olho para os tantos segredos que
eles guardam de nós e penso: meninas, porque isso não acontece com a
gente? Bom, deixe-me explicar. Com as mulheres, a coisa é bem diferente.
Nós temos umas poucas - e fiéis - amigas pelas quais matamos e
morremos. De resto, é horrível generalizar: mas as mulheres conseguem
ser BEM desleais quando querem. É. Invejosas. Criadoras de intrigas.
Verdadeiras cobras (bem-vestidas e cuidadosamente maquiadas, claro).
Eu me considero uma fiel defensora da ala feminina. Mas tenho que
admitir que, nesse aspecto, os homens dão um banho na gente. Eles são
muito mais cúmplices uns dos outros. Mais companheiros.
Meninas, vamos mudar esse quadro? Isso está ficando feio demais para
nós. Eu acho lindo quando pergunto, para alguns amigos ou namorado,
assuntos que não me dizem respeito e eles não me respondem de jeito
nenhum. (Se o mesmo acontecesse com as mulheres, sei que elas contariam
tudo para os moços). Talvez seja esse o mal feminino: nós adoramos
FALAR. Sentimos que, assim, estamos sendo sinceras, conectadas com a
verdade, mesmo que a lealdade com as outras mulheres seja posta à prova.
É, acho que chegamos ao xis da questão: nós, talvez, não tenhamos a
mesma solidariedade masculina por um fator meramente cultural. Desde
nossas tataravós, somos condicionadas a colocar os homens (pai, irmão ou
marido) em primeiro lugar.
Bom, estamos numa era tecnológica. Vivemos numa modernidade EXTERNA
inacreditável. Temos uma presidente mulher no poder. E continuamos, por
dentro, as mesmas de sempre. O espartilho não nos deixa mais sem ar. Mas
a sociedade, sim. E, apesar de nos mostrarmos liberadas e
independentes, continuamos medindo nossos valores com o fato de termos –
ou não – um bom marido ou namorado. Olha QUE MODERNO!
Bom... Eu não estava falando sobre a solidariedade feminina? É. Parece
que quando um homem entra no meio, as mulheres se esquecem do que a
gente SEMPRE deveria se lembrar: do feminino. É. E o feminino que mora
em mim é o mesmo que mora em todas as mulheres e, que está aí, perdido
desde os tempos em que as mulheres fiavam juntas e dançavam em volta das
fogueiras. ENTENDERAM?
Por isso, aí vai o meu pedido (que não vai ser fácil nem pra mim, nem
pra mulher alguma): vamos pegar o exemplo dos homens e, com isso, SERMOS
MAIS MULHERES. Mais unidas. Mais amigas. Colocando o feminino (o nosso
feminino), em primeiro lugar.
É, mulheres, chegou a hora de HONRARMOS nossos próprios sutiãs." - Fernanda Mello
Clique aqui e confira o vídeo ou no link
http://www.youtube.com/watch?v=fdpFREAS73A&feature=player_embedded .
Beijos garotas!
Gabriela Rodrigues